quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Captain America-The First Avenger, 2011


Resumo: 

"2ª Guerra Mundial.

Steve Rogers é um jovem que aceitou ser voluntário numa série de experiências que visam criar o super-soldado americano.

Os militares conseguem transformá-lo numa arma humana, mas logo percebem que o super-soldado é valioso demais para pôr em risco na luta contra os nazistas.

Desta forma, Rogers é usado como uma celebridade do exército, marcando presença em paradas realizadas pela Europa no intuito de levantar a estima dos combatentes.

Para que isso aconteça, passa a usar uma vestimenta com as cores da bandeira dos Estados Unidos, azul, branca e vermelha.

Só que um plano nazista faz com que Rogers entre em acção e assuma a alcunha de Capitão América, usando seus dons para combatê-los em plenas trincheiras da guerra."



Depois de ver este filme, começo seriamente a arrepender-me de nunca ter lido banda desenhada nesta minha vidinha…

Vá, nunca é tarde, eu sei, mas cada vez mais fico fascinada pelo mundo das histórias aos quadradinhos e pelos seus super heróis…

Já vi vários filmes que se baseiam nestas histórias (Hulk, Homem de Ferro, X-Men, Homem-Aranha, Quarteto-Fantástico, Thor e mais recentemente Capitão América, que me trás a escrita hoje), e pura e simplesmente, adorei-os a todos…Acho que ando mesmo ficar fã de super-heróis… :P

Hoje quem me cá trás é o Capitão-América, o mais recente filme de super-heróis que vi, em mais uma das minhas noites de insónias… xD

Gostei bastante do filme, a única coisa de que tive pena, foi do romance pouco desenvolvido entre o nosso Steve e a Peggy…Fora isso, não tenho muito a apontar…

Assim, fiquei novamente rendida aos super-heróis… A história é centrada em Steve Rogers, um rapaz por quem ninguém dá nada, que todos gozam e de quem todos “abusam” e deitam abaixo, que tem como grande objectivo de vida, ingressar no exército americano, por altura da segunda guerra mundial. Rapaz franzino, asmático, de saúde frágil e muito pouco (ou nada) musculado, tenta, sem sucesso, ingressar diversas vezes no exército americano de forma a servir o seu país, onde quem serve a Pátria é visto como herói.

Apesar de todas as recusas e dos “nãos” aos quais é exposto, Steve mantém a persistência, determinação e a confiança nele próprio, e tenta, por uma última vez, realizar o seu sonho. E é nesta sua última tentativa, com a ajuda dum cientista alemão, o Dr.Erskine, que lhe dá a oportunidade por que tanto anseia, que Steve vê a sua vida mudar radicalmente. 

Steve aceita assim, entrar numa experiência que tem como objectivo criar super-soldados para servir o exército americano na guerra.
Quando a experiência dá certo, Steve, que tanto queria ir para o campo de batalha, é “vendido” como merchandising na guerra americana, de forma a angariar fundos, pois quem manda, pensa que ele é demasiado valioso para ir para a frente no campo de batalha.

Até que tudo muda, e começa aqui a minha parte preferida do filme…Sim, sou fã de romances, como já se sabe, mas a melhor parte deste filme para mim, foi mesmo a acção e a luta de Steve, que desobedece a ordens superiores, para salvar aqueles que eles queriam deixar para trás.

Sim, porque apesar de ele ser um super-soldado, continua com a sua bondade, a sua humanidade e amor intactos, porque quando se tem um poder como dele, é preciso não se perder nele e esquecer o que realmente importa, os sentimentos e um bom coração. 

(Olho para trás e vejo que já escrevi mesmo muito, estou entusiasmada…ahah Vamos lá tentar concluir… :P)

O filme, que tem tanto a sua dose de drama, como de comédia (sim, porque ela também é precisa para aliviar o clima pesado…), mostra-nos que não vale a pena desistir dos nossos sonhos, dos nossos objectivos de vida, porque haveremos de encontrar uma forma de os conseguirmos realizar, por mais impossíveis e improváveis que eles nos pareçam.

O amor e a amizade também são importantes factores que estão em destaque no filme. Sem amor e amizade verdadeira, é difícil chegarmos a algum lado.

O nosso querido Capitão-América, “revolta-se” contra os seus superiores e move montanhas de forma a salvar quem ama e de maneira a conseguir defender aquilo em que acredita.

Se calhar, se fossemos um bocadinho mais assim no dia-a-dia, a vida nos corresse um pouco melhor, digo eu…

Se gostam de aventuras e de super-heróis, este filme é incontornável na vossa lista de visualizações.

Aproveitem tal como eu aproveitei. 

P.S.1: Admirei-me do estado em que o Chris Evans (O Tocha-Humana do Quarteto Fantástico, e o Capitão-América), aparece no início do filme…Perguntei logo aos meus botões pelo que lhe tinha acontecido… Mas depois do que fizeram ao Brad Pitt no Estranho Caso de Benjamim Button, já nada me surpreende…:P

P.S.2: Por favor, quero dormir 70 anos e acordar com o aspecto do Steve! Please, arranjem-me o segredo dele! xD

P.S.3: Não deixem de assistir ao filme até ao final dos créditos, pois tal como acontece no “Thor”, lá irá aparecer uma preview para o filme “Os Vingadores”, o próximo da minha lista de filmes para ver em breve. 

«Sandy»

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Arriscar, eis a questão. Sim ou Sim?


Porque vi esta imagem, adorei e refleti sobre ela chegando a esta conclusão:


E vou continuar a correr riscos, porque mais vale tentar e sofrer as consequências, do que viver na dúvida a pensar no que teria acontecido se tivesse tentado... ;)

Sinceramente?
Prefiro ficar arrependida por ter tentado do que passar a vida a pensar como teria sido e o que teria acontecido se o tivesse feito...:)
 
Quer faça ou não o que penso, vai haver sempre consequências...
Portanto, eu acho que são sempre melhores as consequências do que fazemos, do que aquelas do que deixamos por fazer...

 
Por isso, não tentar e viver na duvida é pior do que tentar e ter certezas. :)

Não é bom sofrer, mas viver na duvida é ainda pior...
Porque o sofrimento, com o tempo, vai passando, mas a duvida pode permanecer eterna... ;)

Arriscar, sempre! ;D

«Sandy»

Emigração? A nossa futura realidade?



É triste investirmos em educação neste país, para não se colher os frutos do investimento.

É triste ter que dizer adeus ao país que nos viu crescer, que nos fez mulheres e homens com objetivos de vida que pensaríamos que seriam aqui realizados.

É indecente ter um primeiro ministro que nos convida a sair e a dizer adeus, sem data de regresso prevista, ao nosso país, a nossa família, aos nossos amigos, a nossa vida...

A realidade deste país está a tornar-se cada vez mais insuportável e não tarda nada, mais uma remessa de "estudantes de excelência" e de "jovens licenciados" vai estar pronta a embarcar na aventura da emigração.

É triste não se ver futuro neste país e já ter ideia de sair mesmo antes de concluir o curso.

Será que serei a próxima? É provável que sim, pois aqui dificilmente conseguirei ver os meus anos de estudo reconhecidos.

Terminar a licenciatura é mesmo que dizer que vou pró desemprego com estilo, com um canudo que custou a pagar a quem me sustenta...

E infelizmente, este é o retrato do nosso país.


«Sandy»



E aqui fica um exemplo, daquilo que refiro em cima: 



"Excelência

Não me conhece, mas eu conheço-o e, por isso, espero que não se importe que lhe dê alguns dados biográficos.

Chamo-me Pedro Miguel, tenho 22 anos, sou um recém-licenciado da Escola Superior de Enfermagem do Porto. Nasci no dia 31 de Julho de 1990 na freguesia de Miragaia.

Cresci em Alijó com os meus avós paternos, brinquei na rua e frequentava a creche da Vila.

Outras vezes acompanhava a minha avó e o meu avô quando estes iam trabalhar para o Meiral, um terreno de árvores de fruto, vinha (como a maioria daquela zona), entre outros. Aprendi a dizer “bom dia”, “boa tarde”, “boa noite” quando me cruzava na rua com terceiros.

Aprendi que a vida se conquista com trabalho e dedicação.

Aprendi, ou melhor dizendo, ficou em mim a génesis da ideia de que o valor de um homem reside no poder e força das suas convicções, no trato que dá aos seus iguais, no respeito pelo que o rodeia.

Voltei para a cidade onde continuei o meu percurso: andei numa creche em Aldoar, freguesia do Porto e no Patronato de Santa Teresinha; frequentei a escola João de Deus durante os primeiros 4 anos de escolaridade, o Grande Colégio Universal até ao 10º ano e a Escola Secundária João Gonçalves Zarco nos dois anos de ensino secundário que restam.

Em 2008 candidatei-me e fui aceite na Escola Superior de Enfermagem do Porto, como referi, tendo terminado o meu curso em 2012 com a classificação de Bom. Nunca reprovei nenhum ano.

No ensino superior conclui todas as unidades curriculares sem “deixar nenhuma cadeira para trás” como se costuma dizer.

Durante estes 20 anos em que vivi no Grande Porto, cresci em tamanho, em sabedoria e em graça.

Fui educado por uma freira, a irmã Celeste, da qual ainda me recordo de a ver tirar o véu e ficar surpreendido por ela ter cabelo; tive professores que me ensinaram a ver o mundo (nem todos bons, mas alguns dignos de serem apelidados de Professores, assim mesmo com P maiúsculo); tive catequistas que, mais do que religião, me ensinaram muito sobre amizade, amor, convivência, sobre a vida no geral; tive a minha família que me acompanhou e me fez; tive amigos que partilharam muito, alguns segredos, algumas loucuras próprias dos anos em flor; tive Praxe, aquilo que tanta polémica dá, não tendo uma única queixa da mesma, discutindo Praxe várias vezes com diversos professores e outras pessoas, e posso afirmar ter sido ela que me fez crescer muito, perceber muita coisa diferente, conviver com outras realidades, ter tirado da minha boca para poder oferecer um lanche a um colega que não tinha que comer nesse dia.

Tudo isto me engrandeceu o espírito.

E cresci, tornei-me um cidadão que, não sendo perfeito, luto pelas coisas em que eu acredito, persigo objetivos e almejo, como todos os demais, a felicidade, a presença de um propósito em existirmos.

Sou exigente comigo mesmo, em ser cada vez melhor, em ter um lugar no mundo, poder dizer “eu existo, eu marquei o mundo com os meus atos”.

Pergunta agora o senhor por que razão estarei eu a contar-lhe isto. Eu respondo-lhe: quero despedir-me de si.

Em menos de 48 horas estarei a embarcar para o Reino Unido numa viagem só de ida. É curioso, creio eu, porque a minha família (inclusive o meu pai) foi emigrante em França (onde ainda conservo parte da minha família) e agora também eu o sou.

Os motivos são outros, claro, mas o objetivo é mesmo: trabalhar, ter dinheiro, ter um futuro.

Lamento não poder dar ao meu país o que ele me deu.

Junto comigo levo mais 24 pessoas de vários pontos do país, de várias escolas de Enfermagem.

Somos dos melhores do mundo, sabia?

E não somos reconhecidos, não somos contratados, não somos respeitados.

O respeito foi uma das palavras que mais habituado cresci a ouvir.

A par dessa também a responsabilidade pelos meus atos, o assumir da consequência, boa ou má (não me considero, volto a dizer, perfeito).

Esse assumir de uma consequência, a pro-atividade para fazer mais, o pensar, ter uma perspetiva sobre as coisas, é algo que falta em Portugal.

Considero ridículas estas últimas semanas.

Não entendo as manifestações que se fazem que não sejam pacíficas. Não sou a favor das multidões em protesto com caras tapadas (se estão lá, deem a cara pelo que lutam), daqueles que batem em polícias e afins.

Mais, a culpa do país estar como está não é sua, nem dos sucessivos governos rosas e laranjas com um azul à mistura: a culpa é de todos.

Porquê?

Porque vivemos com uma Assembleia que pretende ser representativa, existindo, por isso, eleições. A culpa é nossa que vos pusemos nesse pódio onde não merecem estar.

Contudo o povo cansou-se da ausência de alternativas, da austeridade, do desemprego, das taxas, dos impostos.

E pedem um novo Abril.

Para quê?

O Abril somos nós, a liberdade é nossa.

E é essa liberdade que nos permite sair à rua, que me permite escrever estas linhas.

O que nós precisamos é que se recorde que Abril existiu para ser o povo quem “mais ordena”.

E a precisarmos de algo, precisamos que nos seja relembrado as nossas funções, os nossos direitos, mas, sobretudo, principalmente, com muita ênfase, os nossos deveres.

Porém, irei partir.

Dia 18 de Outubro levarei um cachecol de Portugal ao pescoço e uma bandeira na bagagem de mão.

Levarei a Pátria para outra Pátria, levarei a excelência do que todas as pessoas me deram para outro país.

Mostrarei o que sou, conquistarei mais.

Mas não me esquecerei nunca do que deixei cá. Nunca.

Deixo amigos, deixo a minha família.

Como posso explicar à minha sobrinha que tem um ano que eu a amo, mas que não posso estar junto dela?

Como posso justificar a minha ausência?

Como posso dizer adeus aos meus avós, aos meus tios, ao meu pai?

Eles criaram, fizeram-me um Homem.

Sou sem dúvida um privilegiado.

Ainda consigo ter dinheiro para emigrar, o que não é para todos.

Sou educado, tenho objetivos, tenho valores.

Sou um privilegiado.

E é por isso que lhe faço um último pedido.

Por favor, não crie um imposto sobre as lágrimas e muito menos sobre a saudade.

Permita-me chorar, odiar este país por minutos que sejam, por não me permitir viver no meu país, trabalhar no meu país, envelhecer no meu país.

Permita-me sentir falta do cheiro a mar, do sol, da comida, dos campos da minha aldeia.

Permita-me, sim?

E verá que nos meus olhos haverá saudade e a esperança de um dia aqui voltar, voltar à minha terra. Voltarei com mágoa, mas sem ressentimentos, ao país que, lá bem no fundo, me expulsou dele mesmo.

Não pretendo que me responda, sinceramente.

Sei que ser político obriga a ser politicamente correto, que me desejará boa sorte, felicidades. Prefiro ouvir isso de quem o diz com uma lágrima no coração, com o desejo ardente de que de facto essa sorte exista no meu caminho.

Cumprimentos,
Pedro Marques

Enviada hoje (17 de Outubro de 2012) para a Presidência da República."

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Thor, 2011



Resumo: 

"Aventura que une o Universo Marvel dos dias de hoje com o reino místico de Asgard.

No centro da história está o Poderoso Thor, um forte, porém arrogante guerreiro, cujas imprudentes atitudes reacendem um antiga guerra. 

Como resultado, Thor é banido para a Terra, onde é obrigado a viver entre os humanos. 


Quando o mais perigoso vilão do seu mundo, envia as forças das trevas para invadir o nosso planeta, Thor aprende aquilo que é necessário para ser um verdadeiro herói."


Numa noite de insónias, com as séries todas em dia, sem nada para ver, decidi ver um filme…xD
 
Estava indecisa entre qual escolher, mas optei por este, depois de me dizerem que era melhor vê-lo antes daquele que tinha em mente ver porque serve de antecipação ao mesmo.
 
Para começar, gostei muito do filme… Cenários fantásticos, uma história que prende a atenção e nos deixa curiosos pelo desenrolar da acção.
 
Resumindo, fiquei rendida.
 
Gostei do actor principal, acho sinceramente que fez um bom trabalho ao desempenhar Thor, consegue demonstrar a sua arrogância no início do filme, que ajuda ao desenvolvimento da história, mas também nos consegue mostrar a evolução do seu carácter, quando depois de banido pelo seu pai de Asgard, “cai” na terra e conhece aquela que será a sua “salvação”.
 
Para quem não acredita que o amor nos modifica, Thor é grande prova de que estamos errados. No caso dele, foi o amor que o salvou e o ajudou a ver que ainda tinha muito para aprender, ajudando-o a pôr a arrogância de lado e a ver o mundo com outros olhos.
 
Não conheço a história que serve de base ao filme, mas pelo que li, sei que fez muito sucesso quando foi lançada, e aposto que o filme não ficou atrás, porque daquilo que eu percebi, (pelo que pesquisei e li noutras páginas), chama a atenção para todos os pormenores necessários ao desenvolvimento da trama.

Não sou crítica de cinema, por isso, não me crucifiquem, eu sou apenas uma apaixonada por filmes, que concilia o amor a escrita para dar a sua opinião sobre os que vê.
 
A quem ainda não viu o filme, fica a dica, divirtam-se como eu me diverti, porque apesar de ser um filme sobre super heróis, onde se pressupõe que haja muita luta (embora esta também esteja presente), sangue e etc, também tem momentos muito divertidos que dão para dar umas boas gargalhadas e aliviar o ambiente.

«Sandy»

The Hunger Games, 2012


Resumo: 

"Num futuro não muito distante, os E.U.A. sucumbiram a secas, guerras, fogos e fome, e deram lugar a Panem, lugar que está dividido em 12 estados. 

Todos os anos nas ruínas do que foi a América do Norte, a nação de Panem força cada um dos seus 12 distritos a enviar um menino e uma menina para competir nos Jogos Vorazes.

Para entretenimento das massas todos os anos se realizam os Hunger Games, onde 2 representantes de cada estado se digladiam até à morte.

Parte para entretenimento da torcida, parte para táctica de intimidação do governo, os Jogos Vorazes são um evento em que “Tributos” devem lutar um contra o outro até que sobre apenas um sobrevivente.

Disputando a arena com Tributos altamente treinados que se prepararam para estes Jogos durante as suas vidas inteiras, Katniss é forçada a confiar nos seus instintos afiados, assim como na orientação de um antigo vencedor da competição do seu distrito e actualmente viciado na bebida, Victor Haymitch. Se ela está disposta a voltar para casa o Distrito 12, Katniss vai ter que fazer escolhas impossíveis para sobreviver na arena, escolhas essas que vão contra a sua humanidade e o contra o amor."


Ainda agora, depois de ver este filme por duas vezes, fico a pensar no que escrever acerca dele. 
Há tanta coisa para dizer que nem sei muito bem por onde começar.

Vou tentar começar pelo início, se calhar é mais fácil assim. 


Estamos perante mais uma adaptação cinematográfica de uma obra literária que teve sucesso em todo o mundo. 

Para já, não posso falar dos livros pois com muita pena minha ainda não os li, mas mal possa a minha próxima aquisição para a minha mini-biblioteca pessoal vão ser eles. 

Fiquei mesmo com curiosidade de os ler depois de ver o filme.

Em algumas das críticas que li acerca deste filme, o foco principal era uma comparação entre a Saga Twilight e a Trilogia de The Hunger Games. 


Diziam esta que tal como a Saga de Stephanie Meyer era direccionada ao público adolescente que vibra e vibrou por Twilight.

Não pensem que vou criticar Twilight, porque tal como sou fã de The Hunger Games, também sou fã de Twilight, mas na minha visão das coisas, estes dois filmes são incomparável. 


Não escolho como preferido nenhum dos dois, pois gosto de ambos de maneiras diferentes.

Em The Hunger Games é-nos apresentada uma protagonista que desde cedo aprende a lutar pela sobrevivência e por manter a sua família viva. Katniss Everdeen é o exemplo duma rapariga corajosa, destemida e lutadora, que não baixa os braços mesmo sendo a sua vida tão complicada. 


No momento em que a sua irmã mais nova, o seu bem mais precioso, é escolhida como Tributo numa luta onde a morte é quase certa, ela não perde tempo e voluntária-se no seu lugar sem sequer pensar duas vezes.

Quando se vê na Capital, percebe que a sua melhor hipótese está em conquistar o público, fazendo com que ele se apaixone por ela e pela sua história. Tal como ela diz no filme, ela não está habituada a cativar as pessoas, mas para o conseguir vai ter a ajuda do outro Tributo do seu distrito, Peeta Mellark.

Estamos perante um filme para “miúdos e graúdos”, que nos deixa a pensar em assuntos como a luta pela sobrevivência, o matar para não ser morto. Perguntas como o que farias se tivesses no lugar dos Tributos?, ou serias capaz de matar para sobreviver?, estão presentes do início ao fim do filme.

Um filme que aconselho a ver e que tenho a certeza que vai deixar a pensar todos os seus espectadores, pois num mundo em que a falta de amor ao próximo, a falsidade e a ignorância estão cada vez mais presentes, pensar em como seria a nossa vida se tivéssemos que lutar por ela todos os dias torna-se um bom exercício mental.


«Sandy»

One For The Money, 2012


Resumo:

“Stephanie Plum, uma orgulhosa nativa de Jersey, tem atitude de sobra, mesmo estando há seis meses sem trabalho e o seu carro ter sido confiscado por falta de pagamento. 

Capaz de tudo para conseguir dinheiro rápido, mas com todas as opções esgotadas, Stephanie tenta um último recurso: convencer o seu primo manhoso a dar-lhe um emprego na sua empresa como caçadora de recompensas.


A verdade é que ela nem um par de algemas tem e a sua arma preferida é o spray-pimenta, mas nem isso a vai deter; Stephanie está determinada a “capturar” o homem mais procurado pela empresa do primo: Joe Morelli,  um ex-polícia suspeito de assassinato – exactamente o mesmo sexy e irresistível Joe Morelli que a seduziu e abandonou nos tempos de liceu.


“Apanhar” Morelli seria, por si só, uma boa recompensa – e um excelente prémio monetário – mas à medida que Stephanie vai aprendendo as manhas do trabalho com o atraente agente Ranger – um colega de ofício considerado o melhor do mercado- ela também percebe que o caso contra Morelli está longe de ser perfeito.


Somando a isto a sua família intrometida, um pugilista violento, testemunhas que vão aparecendo mortas e as fortes emoções que surgem quando encontra o próprio Morelli…  facilmente se percebe que, afinal,  o novo trabalho de Stephanie não é tão fácil como parecia.”






Este filme é uma típica comédia romântica, divertida e onde o romance está sempre presente.
Gostei da história, acho que ajuda a aprender que subestimar o poder e a força duma mulher é algo que é muito mal pensado… 

Isto de sermos o sexo fraco está ultrapassado e este filme ajuda a demonstrar isso mesmo.

A rapariga que ao início era subestimada, em quem só se apostava contra, ensina que com persistência e uma boa dose de sensualidade e um bom gás pimenta, somos bem capazes de conseguir aquilo que queremos. (Sensualidade e gás pimenta pelo menos ajuda a protagonista a apanhar os criminosos…xD)

Aquilo que começa por ser uma vingança por causa da raiva acumulada desde os tempos do liceu vai ajudá-la, não só a ganhar o tão ansiado “Money”, mas também a resolver os vários crimes que vão acontecendo ao longo do filme.

Muito divertido, com boas doses de comédia e de mistérios por resolver, é um bom filme para dar umas boas gargalhadas e pôr a cabeça a pensar para ajudar a resolver os enigmas ao longo do filme.

«Sandy»