segunda-feira, 26 de maio de 2014

The Fault in Our Stars - A Culpa é das Estrelas


Ao acabar de ler A Culpa é das Estrelas, a pergunta que levantei a mim própria foi: Porque raios tenho eu que me apegar tanto aos personagens?! 

Acontece-me sempre isto, não só em livros, mas também em séries e filmes.


Não consegui conter as lágrimas. 


Amei o livro. 


Sofri com a Hazel de tal forma que depois de acabar de ler, os olhos ainda me doíam de ter estado a chorar. 


Acho que toda a gente devia ter ou conhecer, pelo menos uma vez na vida, um Augustus Waters. 


Ele é tão, epah nem sei bem se a palavra se adequa, mas ele é tão irreal, tão perfeito, com a sua maneira tão própria de encarar a vida, que acho impossível não se gostar dele. 


Depois os homens acham estranho as mulheres serem tão exigentes no que diz respeito a relações amorosas...:b 


Pelo andar da carruagem, com os livros que leio, os filmes e séries que vejo, se continuo a elevar o padrão de qualidade do meu futuro namorado, acho que vou parar a um convento e fico solteira o resto da vida.


Amei o livro. 
Amei a história. 
Amei tudo. 


Se estava ansiosa para o filme antes de ler o livro, agora ainda estou mais.

«Sandy»

quarta-feira, 7 de maio de 2014

25 de Abril de 1974


A 25 de Abril de 1974, foi derrubado em Portugal um governo que oprimia, proibia e amordaçava a liberdade de expressão no nosso país. 

Não o vivi, mas a história deste dia foi sempre uma das partes da história de Portugal que gostei de saber e de estudar. 

Declarado como "Dia da Liberdade" e conhecida como a "Revolução dos Cravos", trouxe ao nosso país uma liberdade que há muito era desejada por quem cá vivia. 

Obrigada a todos os intervenientes, por terem lutado por este dia e terem feito com que eu pudesse a ter liberdade de expressão, podendo agir, dizer e viver da forma como quero. 


Zeca Afonso - Grândola Vila Morena

Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena

Em cada esquina, um amigo
Em cada rosto, igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade

Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais ordena

À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade

Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade

sexta-feira, 11 de abril de 2014

As perguntas da madrugada.



Existem momentos na vida em que nos vêm à cabeça perguntas que parecem um pouco sem sentido.

Chegam-nos por via das dúvidas que surgem depois de um mau dia fora de casa, depois de uma discussão mais acesa com um familiar ou depois de algo que aparentemente fazia sentido na nossa vida, deixar de o fazer, de um momento para o outro. 

Essas perguntas, a mim, chegam-me de madrugada, quando sou atacada pelas insónias e o sono não vem. 

Fico às voltas na cama, a ver as perguntas surgirem-me na cabeça quando faço tudo para as tentar fazer desaparecer. 

Sim, porque geralmente, as perguntas que me surgem são aquelas para as quais eu não tenho resposta.

São aquelas perguntas que teimam a aparecer quando tudo parecer estar a correr bem, relembrando-nos que, apesar de tudo, ainda não temos respostas para aquilo que nos atormenta. 

Por exemplo: 

Pergunto-me muitas vezes porque é que as pessoas têm que ser tão preconceituosas e mesquinhas ao ponto de nos atirarem a cara que o facto de alguém ter excesso de peso ou falta dele, vestir-se duma ou de outra forma, ter ou não ter tatuagens, usar ou não piercings, os impede de arranjar trabalho. 

Claro, não culpam os políticos, não culpam a crise económica e social pelo qual o país está a passar, não culpam o sistema que só é bom para quem tem cunhas, culpam sim, quem procura trabalho e não o encontra porque é gordo, magro, alto, baixo, homem ou mulher.

Alguém me explica onde é que isto faz sentido?!

Juro que por mais que tente, não consigo perceber o que faz com que alguém que fuja ao dito "padrão de beleza da sociedade moderna" tenha mais ou menos oportunidades de emprego, seja mais ou menos competente no cargo para o qual se candidata. 

Se seguirmos esta lógica, acho que em vez de nos inscrevermos no centro de emprego, e deixarmos lá o nosso currículo, mais valia estarmos inscritos numa agência de modelos e deixarmos lá o nosso book, para que assim esta recrute trabalhadores consoante o "padrão de beleza" exigido pela empresa. 

Se assim fosse, poupavam-me trabalho a enviar currículos. Pelo menos iria saber, consoante o "padrão de beleza" no qual me insiro, para que função estaria apta. 

Acreditem, isto não são frustrações duma jovem que não tem mais nada para fazer à vida a não ser levantar questões parvas. 

São sim sentimentos de alguém, que está constantemente a ser "atacada" e "julgada" por ser excepção à regra. 

E acreditem, isso tira-me profundamente do sério.

Porque começo a pensar que aqui para os meus lados, fugir a essa regra exigida de pertencer ao "padrão de beleza da sociedade moderna" é mais criminoso do que os constantes cortes salariais a que a função pública e os pensionistas estão sujeitos.

É mais criminoso do que o aumento de impostos, do que a taxa de desemprego que não pára subir e do que o número de pessoas, cada vez maior, que se aventuram na emigração, na tentativa de encontrarem uma vida melhor lá fora. 

E em pleno século XXI, onde, supostamente, estamos a viver num país europeu desenvolvido, esta mentalidade antiquada, preconceituosa e ridícula, tira-me complemente do sério.


«Sandy»

As pessoas julgam a aparência, mas esquecem-se que o mal da sociedade são as pessoas sem carácter.

Renato Russo

quinta-feira, 20 de março de 2014

Eu Não Quero Pagar... Por Aquilo Que Eu Não Fiz...


Nós não queremos pagar por aquilo que não fizemos, não queremos ser prejudicados por causa duma classe política corrupta e sem valores. 


Não queremos ser a geração que não tem futuro no seu próprio país. 
Não queremos ser a geração da crise, da precariedade, da falta de oportunidades e que tem que fazer as malas e zarpar para o desconhecido para ter algo que se pareça com um futuro, com um trabalho, com um ordenado. 


Não queremos ser a Geração á Rasca. 
Não queremos viver à rasca e com a corda ao pescoço e o cinto apertado. 

QUEREMOS UM FUTURO MAS NEGAM-NOS ESSA OPORTUNIDADE!

E é tudo isto e muito mais que me revolta neste país à beira mar plantado. 

Porque estou cansada desta situação e cansada de ver o meu futuro adiado enquanto a classe política goza com a nossa cara. 


Tiago Bettencourt - Aquilo Que Eu Não Fiz 

Eu não quero pagar por aquilo que eu não fiz
Não me fazem ver que a luta é pelo meu país
Eu não quero pagar depois de tudo o que dei
Não me fazem ver que fui eu que errei

Não fui eu que gastei
Mais do que era para mim
Não fui eu que tirei
Não fui eu que comi

Não fui eu que comprei
Não fui eu que escondi
Quando estavam a olhar
Não fui eu que fugi

Não é essa a razão
Para me querem moldar
Porque eu não me escolhi
Para a fila do pão
Este barco afundou
Houve alguém que o cegou
Não fui eu que não vi

Eu não quero pagar por aquilo que eu não fiz
Não me fazem ver que a luta é pelo meu país
Eu não quero pagar depois de tudo o que dei
Não me fazem ver que fui eu que errei

Talvez do que não sei
Talvez do que não vi 
Foi de mão para mão
Mas não passou por mim
E perdeu-se a razão
Todo o bom se feriu
foi mesquinha a canção
Desse amor a fingir
Não me falem do fim
Se o caminho é mentir
Se quiseram entrar
Não souberam sair
Não fui eu quem falhou
Não fui eu quem cegou
Já não sabem sair

Meu sonho é de armas e mar
Minha força é navegar
Meu Norte em contraluz

Meu fado é vento que leva e conduz.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Mini-Série: Alice, 2009, Syfy

Parabéns Maddy, por mais um edit maravilhoso. Muito obrigada por mos deixares utilizar. :)


Sinopse:

"A mini-série “Alice“ com 2 episódios, vai unir a história de dois contos de Lewis Carroll, “Alice no País das Maravilhas” e “Do Outro Lado do Espelho”.

Baseado nos contos, Nick Willing, criador e director da mini-série, vai contar uma moderna história de Alice Hamilton, uma jovem independente e impetuosa que um dia percebe que está do outro lado de um espelho. 

Alice será apenas uma estranha nesse mundo longínquo, com casinos feitos de cartas e torres torcidas, governado por uma diabólica rainha, que não fica feliz com sua presença."


Bem, hoje venho escrever, não sobre um filme, mas sobre uma mini-série, lançada em 2009 pelo canal Syfy, chamada Alice. São apenas dois episódios de 1h30m e vale muito a pena ser vista.

Para alguém como eu, que sou apaixonada por séries, conhecer esta preciosidade foi espectacular. Revê-la ocorre também no âmbito da minha maratona de filmes/mini-séries que tenho falado e decidi que escrever sobre ela no blog pode ser interessante.  

A série é apaixonante, os personagens intrigantes e a história super interessante.

Alice, a personagem principal, tem uma vida familiar conturbada. Vive com a mãe, o pai desapareceu há 10 anos e mesmo tendo um namorado fixo, de seu nome, Jack, nunca teve muita sorte com relações.

Todos os problemas começam quando ela leva a sua casa, para conhecer a sua mãe, Jack e este lhe dá uma caixa com um anel. Vendo-se intimidada, ela pede-lhe um tempo e ele sai de casa dela, mas ela arrepende-se e sai atrás dele, correndo ao seu alcance.

O que vê deixa-a surpresa e fica mais surpresa ainda quando ao seguir o seu rasto, acaba por cair dentro de um espelho que a leva directamente para o País das Maravilhas.

Aí, ficamos a conhecer o Hatter, que eu adoro imenso e que vai ser uma grande ajuda para a Alice. Com o decorrer da série, mais personagens são adicionadas e mais mistérios adicionados e em seguida, resolvidos.

Adoro o facto de a protagonista fugir à regra, pois nas histórias que estamos acostumados a ver a “Alice” é sempre loira e aqui ela é morena e luta melhor que muitos homens.

Para quem gosta de conceitos inovadores e de ser surpreendido, vale mesmo a pena ver esta mini-série. 

Podem encontrá-la facilmente para ver online, no youtube, porque ela está disponível legendada por lá. ;)

P.S.: Para quem não assiste Once Upon a Time, aconselho a todos que façam um esforço de ver a série, porque ela é realmente fantástica e surpreendente em todos os episódios.
O que vou escrever a partir daqui vai ser relacionado com a série e com o filme/mini-série, portanto, quem não vê a série provavelmente vai perceber muito pouco do que eu vou escrever xD

Agora vamos a comparação com Once Upon a Time e Captain Swan que é para isto mesmo que serve o rever da mini-série. ;)

Hatter: Queres uma chávena de chá?
Alice: Não obrigada. Quem és tu?
Hatter: Um amigo… Eu espero…” ~ Este diálogo do Hatter com a Alice fez-me lembrar a cena final do episódio 3x11, “Going Home”, quando a Emma fala com o Killian. Emma: Quem és tu? Killian: Um velho amigo.” ~ Paralelos *.*

Hatter: Eu preciso de uma razão para ajudar uma rapariga bonita num vestido muito molhado?” ~ Hatter safado, fez-me lembrar o Killian a falar com a Emma e a elogia-la de forma safada. xD

Hatter: Ah, eu entendo, tu não confias em mim. Certo. Estou sinceramente magoado com isso.” ~ A falta de confiança da Emma nos outros é algo que marca muito a personagem, assim como marca a personagem da Alice, que também tem dificuldade em confiar nos outros. Esta cena pode ser paralela com a cena do 2x06, quando o Killian diz a Emma a seguinte frase: Killian: Tenta algo novo querida. Chama-se confiança.”

Isto pode parecer loucura, mas a forma como eles se transportam para a biblioteca, faz-me lembrar os autocarros de dois andares do Harry Potter. :b

Adoro a forma como o Hatter protege a Alice, e a forma como a Alice volta para proteger o Hatter. Muito lindos estes dois e fazem-me lembrar o Hook e a Emma das mais derivadas formas. 

Hatter: Alice, este é um local perigoso. Confia em mim, tu vais precisar da minha ajuda.” ~ Mais um paralelo com Captain Swan. Lembram-se disto: Hook: Espera! Espera! Tu precisas de mim vivo.”

Quando o Hatter serve de isco para aquele bicho estranho na floresta faz-me lembra de quando o Hook se fez de isco para o gigante, para ajudar a Emma.

Só eu é que quero uma cena em que o Killian e a Emma andem a cavalo, juntos, tal como o Hatter e a Alice? ;)

Alice: HATTER! HATTER!” ~ Relembrando a cena no pé-de-feijão quando a Emma grita pelo Hook, quando as pedras lhe caem em cima. Emma: HOOK! HOOK!”


Alice: Desculpa não ter confiado em ti antes.
Hatter: Confias em mim agora?
Alice: Completamente.” ~ Quero urgentemente uma cena parecida com esta entre o Killian e a Emma, com ela a dizer-lhe, directamente e com todas as letras de todas as palavras que confia nele.

Agora falando do final do episódio, só eu é que encontrei semelhanças do beijo entre o Hatter e a Alice, com o beijo entre o Hook e a Emma? Ela com as mãos no casaco dele, da mesma forma que a Emma pôs as mãos no casaco do Hook. Tão lindos! Ambos os casais, Hatter e Alice e Hook e Emma, são muito amor! 

E agora deixo-vos um miminho, para quem quiser ver mais paralelos, que eu me tenha esquecido de mencionar. Este tumblr é perfeito para isso! ;)





Bem, espero que tenham gostado! Até a próxima review! :D

«Sandy»

Tangled, 2010

Maddy, mais uma vez, parabéns pela fantástica edição e como te disse, aqui está, mais um vez no lugar do poster original, a tua edição, que eu tanto adoro! :)

Sinopse:

"Quando o bandido mais procurado - e mais encantador - do reino, Flynn Rider , se esconde numa misteriosa torre, é feito refém por Rapunzel, uma miúda gira e enérgica presa na torre, que tem mágicos cabelos loiros com mais de 20 metros de comprimento.

A "raptora" de Flynn, que procura por uma saída para fora da torre, onde esteve encarcerada durante anos, faz um acordo com o atraente ladrão.

Este improvável duo lança-se numa fuga radical que inclui um super cavalo polícia, um camaleão mega-protector e um impaciente gang de rufiões."


Bem, eu sou daquele tipo de pessoas que por mais anos que passem, vou ser sempre apaixonada por filmes de animação e pela Disney. A sério, eu amo filmes de animação (quer sejam da Disney ou não) e Tangled, ou em português, Entrelaçados, não foi excepção.

Este foi mais um dos filmes escolhidos para a maratona do grupo de que falei na review anterior e como é lógico, não me custou nada revê-lo. Já vi o filme na versão original, na versão portuguesa de Portugal e do Brasil e não me canso de o ver.

Recomendo o filme, é óptimo para ver em família, num daqueles dias onde estão todos reunidos, desde os miúdos aos graúdos, porque vale mesmo a pena compartilha-lo com toda a gente.

Adorei tudo no filme, desde as músicas às personagens, desde as fantásticas paisagens ao design dos bonecos que dão corpo aos personagens.
Viva a tecnologia!

Ao ver o filme e ao reparar na perfeição dos gestos e da transmissão de emoções, os bonecos parecem mesmo pessoas reais, parece que ganham vida e que são personagens humanos. É de valorizar o fantástico trabalho que fizeram na produção do filme.

Adoro a Rapunzel, que com o seu extenso cabelo e a sua frigideira na mão, lá parte à aventura com o Flynn e vai-se conseguindo defender e ajudá-lo nas mais derivadas ocasiões.

É óptimo ver que apesar de ela ser a mulher, não é vista como frágil e se consegue defender mesmo sem o Flynn por perto, sendo que muitas das vezes, é ela quem o ajuda a ele.

É fantástico ver que a princesa, neste filme, não é vista como frágil e fraca, mas sim como forte e corajosa.

Também gosto imenso do Flynn, que me consegue arrancar umas boas gargalhadas ao longo do filme, não me podendo esquecer do Maximus, o cavalo com personalidade de cão que é simplesmente hilariante. 
O Pascal, o camaleão, também é incrível e uma excelente companhia para a nossa Rapunzel quando ela está na torre, presa e sem poder sair, porque a sua "mãe" a prende lá, desde sempre.

Tendo como vozes na versão original, Mandy Moore e Zachary Levi, Tangled, é para mim, uma das melhores animações da Disney, transportando-nos para um conto de fadas excepcional e tornando mais alegre o dia de quem o vê.

P.S.: Para quem não assiste Once Upon a Time, aconselho a todos que façam um esforço de ver a série, porque ela é realmente fantástica e surpreendente em todos os episódios.
O que vou escrever a partir daqui vai ser relacionado com a série e com o filme, portanto, quem não vê a série provavelmente vai perceber muito pouco do que eu vou escrever xD

Agora para as minhas/meus amigas/os Captain Swan, vamos falar de paralelos? :b

Todos nós, fãs de Once Upon a Time e de Captain Swan, sabemos que este filme está recheado de paralelos fantásticos com a série, por isso o que aqui vou escrever dificilmente será novidade para quem vê a série. :)

1.       O reencontro da Rapunzel com os pais faz-me lembrar imenso o reencontro da Emma com a Snow e o Charming no 2x01.

2.       Quando a mãe da Rapunzel está a ter a menina, a cena é mesmo muito parecida com o momento em que a Snow está a ter a Emma, na Floresta Encantada, antes de serem atingidos pela maldição da Regina.

3.       A forma como a Rapunzel olha para o Flynn, lembra-me imenso a forma como a Emma olha para o Killian.

4.       Quando a Rapunzel ameaça o Flynn com a frigideira, recordo-me de quando a Emma encontra o Killian pela primeira vez, na Floresta Encantada e o ameaça com a faca, assim como quando o Flynn está preso na cadeira com o cabelo da Rapunzel me lembra a forma como a Emma prende o Killian à árvore.

5.       A subida do Flynn à torre da Rapunzel traz-me à memória a subida ao pé-de-feijão da Emma e do Killian.

6.       Quando o Flynn e a Rapunzel entram dentro da gruta e ela se começa a encher de água, as expressões deles são parecidas com as do Killian e da Emma quando, no episódio 2x06, eles estão no pé de feijão e tudo aquilo começa a tremer porque o gigante acordou.

7.       A Rapunzel a salvar o Flynn do Maximus, a puxar por ele, lembra-me a cena em que a Emma ajuda o Killian a sair de baixo das pedras, que lhe caíram em cima, quando estão no cimo do pé de feijão.

8.       A cena em que a Rapunzel envolve a mão do Flynn com o seu cabelo, para lhe tratar do corte, lembrou-me quando o Killian tirou o seu lenço e envolveu a mão da Emma nele, por causa do corte que ela tinha. 


9.      A forma como a Rapunzel olha e se preocupa com o Flynn, quando ele é atingido pela faca é semelhante à forma como a Emma se preocupa com o Killian quando ele é atropelado.


10.     O beijo, entre a Rapunzel e o Flynn é mais um dos paralelos presentes no filme, pois ele é muito parecido com o beijo entre a Emma e o Killian, no episódio "Good Form", da terceira temporada de Once Upon a Time.

E claro que podia continuar a citar mais exemplo, mas deixo umas imagens em baixo, caso me tenha esquecido de mencionar algum. ;)


Até à próxima review com paralelos! Espero que gostem! :)

«Sandy»

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Ella Enchanted, 2004

Maddy, amiga, muitos parabéns pela fantástica edição de imagem que fizeste. Gostei tanto que em vez do poster original, pus a tua edição como imagem na publicação. ;)


Sinopse:

"Quando Ella nasceu, foi abençoada pela sua fada madrinha com o dom da obediência, que é ao mesmo tempo uma maldição.
Ella tem de obedecer a tudo o que lhe ordenarem, por mais disparatado ou malévolo que seja.

Quando ela era criança, já era mau, mas tudo piora quando, passado alguns anos depois da morte da sua mãe, o seu pai se volta a casar e traz para casa uma madrasta cruel e duas meias-irmãs sinistras, que ao descobrirem o dom de Ella, aproveitam para que ela faça tudo o que elas querem.

Farta de sofrer às mãos de todos, Ella foge de casa com um livro mágico, à procura da fada madrinha para lhe pedir que retire o indesejado dom.

Durante a sua viagem, Ella entra em perigosas e sombrias florestas nas quais encontra um mundo de fantasia, um belo príncipe e as mais estranhas personagens (tais como duendes, anões e gigantes) que a irão ajudar."


Bem, para não variar muito, lá venho eu aqui falar de mais uma comédia romântica.

Revi este filme por causa duma maratona de filmes que estou a fazer, proposta num dos grupos do facebook em que estou inserida.

O grupo é sobre um casal da série Once Upon a Time, e o filme, que tem um pouco de contos de fada, pode ser associado a esse casal. O casal de que falo são a Emma Swan e o Captain Hook de Once Upon a Time.

Ella Enchanted pode ser considerada mais uma das tantas adaptações modernas da história que tão bem conhecida é por nós, a Cinderela.

Com Anne Hathaway e Hugh Dancy nos papéis principais, este é mais um filme sobre a história duma rapariga, Ella, que depois de passar uma vida toda a obedecer a todas as ordens que lhe são dadas, parte numa jornada para mudar a sua vida duma vez por todas. No caminho, encontra um duende que quer ser advogado, um príncipe com um clube de fãs, ogres com um apetite fora do normal e gigantes a meio dum casamento, que fazem da sua viagem muito mais divertida.

O príncipe heróico salva a rapariga obediente umas quantas vezes, antes de ambos seguirem viagem juntos. 
A rapariga obediente surpreende o príncipe, que não está habituado a raparigas com ideias e pensamentos fortes e inteligentes.

Como já deve ter dado para reparar, eu sou adepta deste tipo de filmes, comédias românticas, contos de fadas modernos onde apesar de haver um príncipe, a mulher tem ideias próprias e sabe defender-se sozinha, tal como as princesas de Once Upon a Time. 

Quem vê a série sabe do que falo.

Para não variar, no filme há um vilão que tenta matar o príncipe, duas irmãs maldosas e uma madrasta irritante. 
Uma fada do lar que transformou o namorado em livro, uma fada madrinha com pouca aptidão para conceder dons e um pai que com um título mas sem dinheiro.

Por muito que seja um cliché, como tantos outros que estamos habituados a ver, eu gosto bastante do filme, principalmente porque sou fã dos dois actores principais, que tanto têm evoluído na sua carreira.

Se querem passar um momento divertido, onde as gargalhadas e o romance vão estar presentes a cada minuto, aconselho que vejam o filme, porque tenho a certeza que não se vão arrepender.

(Já para não falar na excelente oportunidade que têm para ouvir a Anne Hathaway cantar e encantar a música “Somebody to Love” dos Queen e de um narrador com rimas super engraçadas. ;) )

P.S.: Para quem não assiste Once Upon a Time, aconselho a todos que façam um esforço de ver a série, porque ela é realmente fantástica e surpreendente em todos os episódios. 
O que vou escrever a partir daqui vai ser relacionado com a série e com o filme, portanto, quem não vê a série provavelmente vai perceber muito pouco do que eu vou escrever xD

Agora para as minhas/meus amigas/os Captain Swan, vamos falar de paralelos? :b

Que tal falarmos da forma como o Char salva a Ella que me fez lembrar imenso a forma como o Charming salva a Snow?

Ou a forma como a Ella trata da ferida do Char que me fez lembrar a forma como o Killian trata a ferida da Emma?

“Um conto de fadas também revela uma espécie de verdade.” ~ Alguém se lembra do Mad Hatter nesta frase ou sou só eu? :b

Eu lembro-me perfeitamente do que o Jefferson disse à Emma no episódio 1x17, que de certa forma vai de encontro à frase de cima ~ Jefferson: Histórias…Histórias? O que é uma história? No secundário aprendeste sobre a Guerra Civil?
Emma: Sim, claro.
Jefferson: Como? Por acaso, não leste num livro? Esse livro será mais real que os outros?
Emma: Os livros de História baseiam-se na História.
Jefferson: E os livros de contos baseiam-se em quê? Imaginação? E de onde vêm? Tem que vir de algum lugar. Sabes qual é o problema com este mundo? Todos querem uma solução mágica para os seus problemas, mas todos se recusam a acreditar em magia. “

Adoro a Mandy, a fada do lar desastrada xD 
E estou totalmente de acordo com ela nesta frase quando ela exige a fada madrinha da Ella que lhe retire o dom da obediência (mas claro que não resulta.) : “Retira-o. É terrível sermos obrigados a fazer o que nos mandam.” ~ Sinceramente? Acho que não nasci com o dom da obediência xD

“E lembra-te, não importa o que te disserem para fazeres, olha para ti própria, Ella. O que está dentro de ti é mais forte do que qualquer feitiço.” ~ Quando a mãe da Ella lhe diz esta frase antes de morrer, aquilo que me veio à cabeça foram duas frases que são muitas vezes ouvidas em Once Upon a Time: “Todos os feitiços podem ser quebrados.” & “O verdadeiro amor é a magia mais poderosa de todas.” , neste filme, estamos perante essa realidade, pois o feitiço foi quebrado porque o verdadeiro amor prevaleceu e a Ella conseguiu salvar o seu príncipe, salvando-se também a si própria.


Espero que tenha gostado! Até ao próximo filme da maratona! :D

«Sandy»