Quando faço uma retrospectiva daquilo com que
ocupo o demasiado tempo livre que tenho, vejo que passo grande parte do meu
tempo a ver séries e a suspirar por amores supostamente impossíveis.
Como em tudo na minha vida, aqui, no meu
mundinho das séries, também gosto de ser excepção à regra.
Os amores ditos, “impossíveis”, nas séries, são
e sempre irão ser os meus preferidos.
Vocês sabem aquilo que não devia ser suposto
acontecer? Pois é exactamente isso de que eu gosto.
Para mim, esse tipo de romance é muito mais
apelativo, muito mais atractivo do que aqueles que estão, digamos assim,
destinados a acontecer.
“Nunca” é uma palavra demasiado definitiva no
que diz respeito a romances, principalmente em séries.
“Impossível” é algo, que na própria palavra,
inclui o “possível”, portanto, não é tão “impossível” como se diz.
Como eu li algures, “O Primeiro Amor nunca
morre, mas o Verdadeiro Amor pode enterra-lo vivo.”.
Concordo
plenamente com isto, acho que o verdadeiro amor pode tudo, independentemente do
que aconteça, dos obstáculos que surjam, das pessoas que se intrometem e dos
problemas que existam.
Sou fã de triângulos amorosos, e nesses
triângulos sou fã da suposta, “parte mais fraca”.
Não gosto de romances previsíveis, à primeira
vista, casamentos arranjados ou aquilo que é a regra nas séries.
Não gosto do que se pode prever e do que se diz
ser destinado a acontecer.
Gosto daquilo que é construído, do imprevisível,
do que desafia o destino.
Gosto dos “bad-boys”, dos “rejeitados” e
supostamente, “condenados”.
Gosto do que foge à regra, do que não tem regras
e gosto do dito “impossível”.
Resumindo: Gosto de ser do contra.
Não tenho grande apego aos protagonistas e
geralmente as minhas personagens favoritas são as secundárias.
Vejo muitas séries, e acho que por mais que
acrescente à lista, este vai ser sempre o meu pensamento.
SOU TEAM:
Pacey and Joey em
Dawson’s Creek,
Damon and Elena, Klaus
and Caroline, Matt and Rebekah em The Vampire Diaries,
Hook and Emma em Once
Upon a Time,
Oliver and Felicity em
Arrow,
Chuck and Blair em
Gossip Girl,
Eric and Sookie em True
Blood,
Wade and Zoe em Hart of
Dixie,
e
mais recentemente,
Sebastian and Mary em Reign.
Ainda podia acrescentar mais casais, mas acho
que estes são uma boa amostra daquilo que quero exemplificar.
Quem vê series ou conhece as séries que referi
já percebeu mais ao menos o meu padrão de gostos. Como disse em cima: “Não tenho grande apego aos protagonistas e
geralmente as minhas personagens favoritas são as secundárias.”
Na minha opinião, não faz qualquer sentido um
romance não ter uma base sólida.
Aquilo que eu valorizo mais é o que é construído
no dia-a-dia, aquilo que supera obstáculos, que vai contra o, digamos assim,
destino. Tudo isto é muito mais atractivo e muito mais verdadeiro que aquele
romance “épico”, que está destinado a ser “para sempre”.
Como todos os aficionados de séries devem saber,
o que vende (e vende bem) e dá audiências (verdade seja dita), nas séries, são
em grande maioria, triângulos amorosos, amores impossíveis e proibidos, o
perigo de algo que não pode, nem devia acontecer, e praticamente todas as
séries apostam nisso mesmo.
Acho que em todas as séries que eu vejo, há
sempre algo assim. Se não for triângulo amoroso, é um romance que por algum
motivo não deveria acontecer.
Ao ler o que escrevi, acho que isto não passam
de pensamentos soltos, de frases escritas ao longo de diversas conversas e
comentários que tenho no facebook sobre o assunto.
Mas caso nada disto faça sentido, apenas digo:
O
destino, quer nas séries ou na nossa própria vida, somos nós que o fazemos, por
muito que nos digam o contrário.
Nós
temos o controlo da nossa vida, nós fazemos as nossas escolhas de acordo com o
que sentimos e por isso, quando se ama verdadeiramente, nada é impossível.
P.S.: Vejam os meus vídeos no youtube. Para quem gosta de séries e não só, acho que vão gostar. ;)
Vídeo 3: Multicouple |Love Somebody| Maroon 5
«Sandy»